O tradicional Baile da Ressaca, que a 15 anos é organizado pelo bar 92º volta mais uma vez pra fechar o carnaval numa edição mais que especial, esquetando os presentes com muita musica quente na pista e no palco, fique atento, e não perca essa festa:
Na pista 3 Soundsystens:
Lançado pela "Soul Jazz's Bob-on Studio One Series", esta coletania mostro o som mais "Rude" dos artistas da lendaria gravadora jamaicana Studio One, um levante cultural sinônimo da dancehall jamaicana e enriquecida pelos mestres "Dodd o Clement 'Sir Coxsone"' e "Duke Rei" no final dos anos 50 & início dos anos 60. Com muito Ska, Rocksteady, Roots e Dub, "Studio One - Rude Boy" reune quase todos os seus artistas, nomes como: The Wailers, John Holt, Wailing Souls, Dennis Brown, Sr. Foundation, Dudley e Sibbley O Soul Brothers, entre outros...tudo isso num unico pacote explosivo, tudo remasterizado, o álbum abre com o classico de Jackie Opel, "You Too Bad" - Hino Rude, que fala bem com um teor critico o que rolava entre esses jovens marginalizados, só pedrada.... então baixe, curta e dance:
Esse mês de fevereiro esta agitado para a Skadrophenia, ainda temos duas festas para os apreciadores dos bons sons, então fique atento a nossa agenda e não vai se perder por ai:
Filme “Marley” conta a vida do homem por trás da lenda do reggae! Com “Marley“, o cineasta escocês Kevin Macdonald ofereceu neste domingo à Berlinale um retrato completo em documentário do homem que se tornou lenda mundial do reggae, a partir de arquivos da família, muitos deles inéditos, e de centenas de horas de entrevistas. Baviera, 1981. O astro, padecendo de um câncer generalizado, é atendido pelo doutor alemão Josef Iseles, adepto de um método de medicina alternativa. Várias fotos em preto e branco o mostram magro, em meio à neve. Kevin Macdonald encontrou a enfermeira que o acompanhava nesta época. A idosa conta, em alemão, como era este homem “sempre amável e sorriente”, em seus últimos dias de vida. À imagem desta sequência, “Marley” tenta ir além do ícone para contar a vida de Robert Nesta Marley, nascido em 6 de fevereiro de 1945, em um pequeno povoado da Jamaica, e falecido no auge da fama, 36 anos depois, em 11 de maio de 1981, em Miami. Kevin Macdonald trabalhou estreitamente durante um ano com familiares do músico, vários dos quais dão seu testemunho no filme para nos aproximar da biografia do autor de sucessos como “Jamming”, “No woman no cry” e “Exodus”. “Muitas coisas já foram feitas sobre Bob, mas o que me parece importante neste filme é que vai dar um aspecto mais emotivo de sua vida como homem e não unicamente como lenda do reggae ou personagem mítico”, explicou em uma entrevista o filho mais velho do astro, Ziggy, um dos produtores executivos do filme. Reconhecido internacionalmente, sobretudo pelo filme “Um Dia em Setembro”, sobre a tomada de reféns de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique, filme ganhador do Oscar de melhor documentário em 2000, Kevin Macdonald escolheu uma forma clássica, alternando vídeos e fotos de arquivo com entrevistas, em um relato totalmente cronológico. Seu desejo era ser “o mais convencional possível”, como explicou no primeiro encontro com a família Marley, para permanecer colado à realidade. A força do relato reside no que dizem os diferentes atores da vida de Bob Marley. Com sua aparência de imperador rasta, Bunny Wailer, um dos últimos membros fundadores ainda vivos dos “Wailers”, conta o início, quando o grupo, do qual também fazia parte Peter Tosh, gravava seus primeiros sucessos “por três libras esterlinas a semana”. Também fala do final de sua colaboração com Marley, em 1973. Rita, a esposa do cantor, que teve 11 filhos com sete mulheres diferentes, revela os contornos de uma história de amor sem igual. Músicos, produtores, amigos, primos, filhos, homens políticos, falam do Bob Marley que conheceram. Para Macdonald, um dos aspectos mais importantes da lenda Bob Marley reside em sua origem mestiça. Nem negro, nem branco, “sempre se sentiu à parte”, conta sua mulher. A origem do título da canção “Cornerstone” é contado em um momento bastante emotivo. “A pedra que o construtor recusou será sempre a pedra angular”, diz a canção, retomando um salmo da Bíblia. Este estatuto de marginal permanente explica, sem dúvida, para Macdonald, uma parte da aura do cantor, venerado da Jamaica à África, da Europa à América. “Para mim, Bob é realmente uma das grandes personalidades culturais do século XX. Não vejo que outro artista de música popular tenha tido um impacto tão duradouro quanto ele”, concluiu McDonald, neste domingo, em declarações à imprensa.
O ano começando e a Skadrophenia já chega como todo o gás e seus discos quentes, voltando a um dos melhores bares da cidade, pra comemorar o niver de dois grandes amigos:
Aqui vai uma esplêndida coletania produzida por Eccles Clancy, pegando a primeira era reggae do final dos anos sessenta com a voz inconfundível de um Winston Spark aka "The Ugly One" aka King Stitt, um dos primeiros djs desta fase, e até então o mais velho ainda vivo na Jamaica, que infelizmente faleceu no dia 31/01. Começou sua carreira de dj na "Coxsone's Downbeat Sound System" em 1956, influenciado pelo djs americanos, das radios de Miami e New Orleans. Nascido com uma má formação facial, King Stitt, ganhou o apelido de "The Ugly", em referência ao filme de Sergio Leone "O Bom, o Mau e o Feio". Adorado por Skinheads & Mods, foi coroado como "DJ Boss".
Depois de muita especulação e informações vagas na internet, o pior aconteceu no fim do mês de janeiro (31/01), uma das ultimas lendas da musica jamaicana foi para o andar de cima, King Stitt, músico que tinha 72 anos e estava em sua casa, em Kingston, diagnosticado com câncer de próstata e diabetes. Ele esteve internado recentemente em um hospital público. Stitt, cujo nome verdadeiro era Winston Sparks, começou a carreira em 1950. Ele esteve entre os primeiros DJs a desenvolver o toasting, um estilo vocal que mais tarde ajudaria a criar o rap – enquanto um disco estava sendo tocado, o DJ adicionava novas vozes e trechos falados às gravações. O músico também era conhecido como Ugly One (“O Feio”), pois tinha o rosto desfigurado e dentes faltando. Durante sua carreira, ele participou de diversas gravações, incluindo clássicos como "Lee Van Cleef", "Fire Corner", "Vigorton 2" e "Paradise Plum".
Aqui vai uma coletania dupla com 40 raridades do mais forte Skinhead Reggae (tambem conhecido como Early Reggae), uma das melhores seleções do dancehall de 1969 de produção da Trojan Records & compilação de Michael De Koningh:
